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Ministro Waldez Góes lança projeto que vai fomentar o empreendedorismo e a economia circular dos resíduos sólidos no Amapá

Ministro Waldez Góes lança projeto que vai fomentar o empreendedorismo e a economia circular dos resíduos sólidos no Amapá

O Recicla Amazônia é fruto de uma TED, no valor de R$ 5 milhões, entre o MIDR e a Universidade Federal do Amapá

Gov.br - Publicado em 13/07/2024 17h26 Atualizado em 13/07/2024 17h50

Brasília (DF) - Com o objetivo de promover a economia circular dos resíduos sólidos e fomentar o empreendedorismo sustentável nos 16 municípios do estado do Amapá, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, lançou, neste sábado (13), o Projeto Recicla Amazônia, em Macapá (AP), no Auditório da Biblioteca da Universidade Federal do Amapá (Unifap). O projeto é fruto de um Termo de Execução Descentralizada (TED), no valor de R$ 5 milhões, entre o MIDR e a Unifap, que será responsável por sua execução.

O Recicla Amazônia está ligado a uma das políticas públicas do MIDR, as Rotas de Integração Nacional, que são redes de arranjos produtivos locais associadas a cadeias produtivas estratégicas capazes de promover a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras priorizadas pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR).

No MIDR, existem onze tipos de rotas da integração, uma delas é da Economia Circular. Ela foi criada com o objetivo de buscar alternativas sustentáveis de gestão e encaminhamento produtivo de resíduos, promovendo a inclusão produtiva e o desenvolvimento regional a partir do seu aproveitamento econômico.

Lançamento

No lançamento do Recilca Amazônia, o ministro Waldez Góes destacou que o Governo Federal tem o compromisso integral de fortalecer a política de reciclagem.

“O Brasil recicla apenas 4% do resíduo sólido, e a Amazônia, só 1%. A Amazônia faz destino indevido de mais de 70%. O País tem um desafio previsto na própria lei de ampliar a reciclagem de embalagens em 30% até neste ano, e a Amazônia tem como meta 3%”, informou o ministro.

Waldez Góes também pontuou que se a reciclagem feita não for realizada de maneira adequada, problemas nas áreas da saúde, da educação e do meio ambiente são impactadas. “Todas as iniciativas municipais, estaduais e federais são decisivas para mudar essa realidade. Estamos aqui em nome do presidente Lula, em uma parceria forte com a Unifap, para que a gente estruture esse projeto durante cinco anos. Vai melhorar significativamente a realidade da Amazônia”, completou o ministro.

Com duração de cinco anos e dividido em três etapas estruturais, o projeto visa preparar cerca de 1.500 pessoas, por meio de cursos e atividades de capacitação, desenvolvimento de projetos, e formação de uma comunidade de prática em economia circular.

Além de ser responsável pela execução do projeto, a Unifap também fechará parceria com empresas do segmento e outros atuantes da área de reciclagem, além de institutos tecnológicos.

A iniciativa, que abrange desde cursos focais sobre sustentabilidade e gestão de resíduos até minicursos sobre logística reversa e tecnologias 4.0, é desenhada para oferecer conhecimento aplicável, incentivar o trabalho em equipe, e resolver problemas locais relacionados a resíduos sólidos, proporcionando também certificação do aprendizado e contínuo apoio da universidade.

Além disso, o programa irá realizar transferência de tecnologia, por meio de parcerias com empresas atuantes em setores que lidam com resíduos sólidos, tais como biodiversidade (açaí, pescados, castanha), eletroeletrônicos (computadores, celulares, televisores), construção civil, mineração, papel, vidro e outros tipos de resíduos sólidos.

Há também a possibilidade de serem feitos trabalhos em conjunto com empresas cooperativas e associações, visando a montagem e a aquisição de equipamentos e laboratórios para a reciclagem desses materiais, além do desenvolvimento de novos negócios e produtos sustentáveis.

Ainda neste sábado, o ministro Waldez Góes realizou uma vistoria nas salas dos projetos Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC), do Programa Samaúma Tech, e de exposições de empreendedores locais (Biofert, Vitrum, BioAçaí, Reuse, Carvão de Açaí, Mazodan, Metazonica).

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